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sábado, 17 de dezembro de 2011



Poderia ser como em um filme. Onde os beijos acontecem tão perfeitamente e no momento certo, onde o cara sensacional e forte me segura pelo punho quando estou preste a ir embora e desistir, e diz para mim: ”- Espere. Estou com você. Eu te amo”. Poderia existir aquelas cenas que eu sempre perdi o fôlego vendo na minha tv antiga, em que ele acariciava meus fios e beijava a minha testa, nas quais ele e eu  ficávamos correndo pela praia ou brincando de fazer bonecos de neve, quando comeríamos pipoca e faríamos guerra de travesseiros sozinhos. Poderia ser como nos filme, em que no final, teria uma grande cena romântica e feliz, e paralisasse ali, mas não é. É a vida real, então simplesmente poderia ser eu e você, saindo por aí pra tomar um sorvete e nos beijando escondido dos meus pais. Poderia ser você mesmo, desse jeito torto e nada perfeito, sem controle e falante. Poderia ser uma noite, para nós dois, deitados na grama contando as estrelas até cairmos no sono um nos cuidados do outro. Poderia ser uma linda cena romântica, mas não para um fim paralisado, e sim um início muito movimentado. Poderia ser como nos filmes, mas nós nãos nos adaptamos a isso. Porque somos mais do que beijos planejados e cenas perfeitas, somos mais do que o momento certo e o amor direito. Somos os beijos errôneos, somos os escorregões, somos o amor todo torto, mas acima de tudo… Simplesmente, somos. Eu e vocês. Nós.