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quinta-feira, 16 de junho de 2011





                       Mas, sabe, eu não conseguiria viver assim, nem que eu quisesse. E aí você pensa: que chatice! não fumar, não beber, não ficar com um e com outro. Mas eu chamo isso de independência, de ter nas mãos a escolha e ter certeza suficiente pra escolher certo. Aí eu me pergunto: pra que alegria passageira? Eu quero pulmões e um fígado saudável. Eu quero um só amor e que seja, verdadeiramente, meu. Porque me destruir com satisfação carnal e temporária? Se é na alma que as emoções repousam e de todo composto humano, apenas ela é eterna? Eu vou cuidar bem do meu corpo e alimentar minha alma com flores. Vou fazer de tudo pra não matar meu jardim.
                                   Mas isso é questão de escolha. E é bom saber escolher.